Concerns about threats to human autonomy feature prominently in the field of AI ethics. One aspect of this concern relates to the use of AI systems for problematically manipulative influence. In response to this, the European Union’s draft AI Act (AIA) includes a prohibition on AI systems deploying subliminal techniques that alter people’s behavior in ways that are reasonably likely to cause harm (Article 5(1)(a)). Critics have argued that the term ‘subliminal techniques’ is too narrow to capture the target cases (...) of AI-based manipulation. We propose a definition of ‘subliminal techniques’ that (a) is grounded on a plausible interpretation of the legal text; (b) addresses all or most of the underlying ethical concerns motivating the prohibition; (c) is defensible from a scientific and philosophical perspective; and (d) does not over-reach in ways that impose excessive administrative and regulatory burdens. The definition is meant to provide guidance for design teams seeking to pursue responsible and ethically aligned AI innovation. (shrink)

In Mexico, the Productive Organization Program for Indigenous Women (POPMI) seeks the empowerment of productive capacities in indigenous women. Our study analyzes POPMI outreach, focusing our attention on women beneficiaries who present a high degree of social exclusion and multidimensional poverty in the State of Veracruz. In the study area, the 542 indigenous women benefited in POPMI, presented a condition of multidimensional poverty and a degree of social exclusion: very high, high and medium, they represent only 22.19% of the total (...) beneficiaries of this program In 2010, since at the state level a total of 2,243 indigenous women were cared for. The results show that the localities where the condition of multidimensional poverty and very high, medium and high levels of social exclusion have been excluded in the coverage of POPMI. (shrink)

The writings and speeches of the Mexican president Andrés Manuel López Obrador (2018-2024) have been characterized by a constant reference to a teleological history. Using Karl Löwith’s proposals, I analyse the president’s liberal-progressive idea of history and I propose that in this respect he has followed a certain speculative philosophy of history, which I call philosophy of Trans-Historic-History.

Nosotres, biólogues, ecologistas y otres profesionales dedicados a proteger la vida, les escribimos con una solicitud urgente. Les pedimos muy comedidamente que su organización o institución emita un comunicado oficial condenando la crisis en curso y abordando los impactos ambientales y humanitarios en Palestina.

This fourteenth volume of Collected Papers is an eclectic tome of 87 papers in Neutrosophics and other fields, such as mathematics, fuzzy sets, intuitionistic fuzzy sets, picture fuzzy sets, information fusion, robotics, statistics, or extenics, comprising 936 pages, published between 2008-2022 in different scientific journals or currently in press, by the author alone or in collaboration with the following 99 co-authors (alphabetically ordered) from 26 countries: Ahmed B. Al-Nafee, Adesina Abdul Akeem Agboola, Akbar Rezaei, Shariful Alam, Marina Alonso, Fran Andujar, (...) Toshinori Asai, Assia Bakali, Azmat Hussain, Daniela Baran, Bijan Davvaz, Bilal Hadjadji, Carlos Díaz Bohorquez, Robert N. Boyd, M. Caldas, Cenap Özel, Pankaj Chauhan, Victor Christianto, Salvador Coll, Shyamal Dalapati, Irfan Deli, Balasubramanian Elavarasan, Fahad Alsharari, Yonfei Feng, Daniela Gîfu, Rafael Rojas Gualdrón, Haipeng Wang, Hemant Kumar Gianey, Noel Batista Hernández, Abdel-Nasser Hussein, Ibrahim M. Hezam, Ilanthenral Kandasamy, W.B. Vasantha Kandasamy, Muthusamy Karthika, Nour Eldeen M. Khalifa, Madad Khan, Kifayat Ullah, Valeri Kroumov, Tapan Kumar Roy, Deepesh Kunwar, Le Thi Nhung, Pedro López, Mai Mohamed, Manh Van Vu, Miguel A. Quiroz-Martínez, Marcel Migdalovici, Kritika Mishra, Mohamed Abdel-Basset, Mohamed Talea, Mohammad Hamidi, Mohammed Alshumrani, Mohamed Loey, Muhammad Akram, Muhammad Shabir, Mumtaz Ali, Nassim Abbas, Munazza Naz, Ngan Thi Roan, Nguyen Xuan Thao, Rishwanth Mani Parimala, Ion Pătrașcu, Surapati Pramanik, Quek Shio Gai, Qiang Guo, Rajab Ali Borzooei, Nimitha Rajesh, Jesús Estupiñan Ricardo, Juan Miguel Martínez Rubio, Saeed Mirvakili, Arsham Borumand Saeid, Saeid Jafari, Said Broumi, Ahmed A. Salama, Nirmala Sawan, Gheorghe Săvoiu, Ganeshsree Selvachandran, Seok-Zun Song, Shahzaib Ashraf, Jayant Singh, Rajesh Singh, Son Hoang Le, Tahir Mahmood, Kenta Takaya, Mirela Teodorescu, Ramalingam Udhayakumar, Maikel Y. Leyva Vázquez, V. Venkateswara Rao, Luige Vlădăreanu, Victor Vlădăreanu, Gabriela Vlădeanu, Michael Voskoglou, Yaser Saber, Yong Deng, You He, Youcef Chibani, Young Bae Jun, Wadei F. Al-Omeri, Hongbo Wang, Zayen Azzouz Omar. (shrink)

HORMÔNIOS E SISTEMA ENDÓCRINO NA REPRODUÇÃO ANIMAL -/- OBJETIVO -/- As glândulas secretoras do corpo são estudadas pelo ramo da endocrinologia. O estudante de Veterinária e/ou Zootecnia que se preze, deverá entender os processos fisio-lógicos que interagem entre si para a estimulação das glândulas para a secreção de vários hormônios. -/- Os hormônios, dentro do animal, possuem inúmeras funções; sejam exercendo o papel sobre a nutrição, sobre a produção de leite e sobre a reprodução, os hormônios desempenham um primordial papel (...) quanto ao funcionamento do animal. -/- Nesse capítulo, o estudante identificará os hormônios relevantes para o controle reprodutivo, suas características e o uso clínico dos mesmos. -/- -/- INTRODUÇÃO -/- A endocrinologia é a ciência que se encarrega do estudo do sistema endócrino: um sistema de comunicação entre as células de um organismo; esse trabalho de comunicação é compartilhado com o sistema nervoso já que ambos sistemas possuem características distintas que lhes permite complementar-se para alcançar uma adequada coordenação das funções. Em algumas ocasiões o sistema nervoso e o sistema endócrino interagem direta-mente na transmissão de uma mensagem, pelo qual se conhece como sistema neuroendó-crino. -/- -/- OS HORMÔNIOS -/- A endocrinologia é a ciência que se encarrega do estudo dos hormônios e seus e-feitos. De maneira tradicional os hormônios são considerados como “substâncias secreta-das em direção a circulação pelas glândulas especializadas, e que exercem uma função sobre um órgão branco”. Essa definição, no entanto, é limitada e imprecisa. É necessário ser mais pontual, já que os hormônios não são produzidos em qualquer célula da glândula, senão nas células específicas. Por exemplo, o hormônio luteinizante (LH) é produzido pelos gonadotropos da adenohipófise e não por qualquer outro tipo de célula hipofisária. Da mesma maneira, falar de um “órgão branco” não é exato, já que os hormônios atuam somente nas células que tenham receptores específicos para esse hormônio, e não outras células do mesmo órgão; logo, falar de uma “célula branca” é mais apropriado que falar de um “órgão branco”. As células brancas do LH no testículo são as células de Leydig e as células brancas do hormônio folículo estimulante (FSH) no mesmo órgão são as células de Sertoli. -/- Mediante o supracitado, uma definição mais apropriada de hormônio é a seguinte: “Os hormônios são reguladores biológicos, produzidos e secretados em quantidades pe-quenas pelas células vivas, que depois de viajar pelo meio extracelular atuam sobre as cé-lulas brancas, onde exercem uma ação específica”. -/- É importante levar em conta que os hormônios somente regulam (estimulam ou inibem) funções que já existem na célula branca. Ademais, os hormônios são extraordina-riamente potentes, pelo qual se requerem quantidades muito pequenas para induzir uma resposta na célula. As concentrações circulantes da maioria dos hormônios estão na ordem de nanogramas (10-9 g) ou pictogramas (10-12 g) por mililitro. -/- Etimologicamente o termo “endócrino” significa “secretar em direção adentro”, já que os hormônios são secretados em direção ao interior do organismo (o sangue ou o espaço intracelular), em diferença das secreções exócrinas (em direção ao exterior), que são secretadas em direção a luz de um órgão, como o intestino no caso das enzimas pan-creáticas. -/- Algumas substâncias, sem deixar de ser hormônios, recebem uma classificação adicional em relação ao seu local de ação, ao tipo de células que lhes produzem, ou a al-guma outra característica. Agora, serão descritas algumas dessas características (figura 1). -/- -/- Parahormônio ou hormônio local -/- A maioria dos hormônios são transportados pela circulação desde seu local de se-creção até a célula branca. No entanto, alguns hormônios exercem seu efeito em células adjacentes aquelas que foram produzidos, ao qual não é necessário seu transporte através da circulação geral. Esse tipo de substâncias são chamadas de parahormônios ou hormô-nios locais, e sua liberação é denominada como secreção parácrina. Um exemplo é a pros-taglandina F2 alfa (PGF₂α), que é produzida no epitélio uterino (endométrio) e provoca as contrações nas células musculares do mesmo órgão (miométrio). Deve-se tomar em conta que a mesma substância poderia se comportar em outros casos como um hormônio clássico, atuando em um órgão distinto ao local de sua produção; é o caso da mesma PGF₂α de origem endometrial quando atua sobre as células do corpo lúteo do ovário, pro-vocando sua regressão. A classificação de uma substância como hormônio ou parahormô-nio não depende de sua estrutura química, senão da relação espacial existente entre a célu-la que o produz e a célula branca. -/- -/- Neurohormônio -/- A maioria dos hormônios são produzidos pelas células de origem epitelial, porém, muitos deles são produtos pelos neurônios, logo denominados como neurohormônios. To-dos os neurônios segregam alguma substância, porém tratam-se dos neurohormônios quando o neurônio que os produz despeja-os diretamente em direção a circulação geral, através da qual chegam aos órgãos para exercer seu efeito, sejam na indução, inibição ou estimulação do mesmo. -/- Esse processo é diferente dos neurotransmissores, os quais também são secretados por um neurônio, mas exercem seu efeito em uma célula adjacente com o qual o neurônio estabelece uma sinapse (neuroma com neurônio, neurônio com célula muscular, neurônio com célula glandular). A classificação de uma substância como hormônio ou como neuro-hormônio não depende de sua estrutura química, senão do tipo de célula que o produz. Uma mesma substância é um hormônio quando ele é produzido por uma célula epitelial e um neurohormônio se é produzido por um neurônio. A ocitocina, por exemplo, é secre-tada na neurohipófise por neurônios hipotalâmicos, nesse caso se trata de um neurohor-mônio, mas também é secretada por células do corpo lúteo dos ruminantes, e se trata nesse caso, de um hormônio. A distinção entre um neurohormônio e um hormônio é um neuro-transmissor, da mesma forma, não depende de sua estrutura química, e sim do local onde é secretado. Por exemplo, a dopamina atua como neurotransmissor quando se libera em sinapse da substância negra do mesencéfalo z mas atua como neurohormônio quando é liberada por neurônios hipotalâmicos em direção a circulação do eixo hipotálamo-hipofisário. -/- -/- Pré-hormônio -/- Em alguns casos, os hormônios são secretados em forma inativa (pré-hormônio), que requer uma transformação posterior para converter-se na forma ativa de hormônio. O angiotensinógeno circulante somente cobrará atividade biológica ao se transformar em angiotensina por ação da enzima renina. Algumas substâncias podem atuar como hormô-nios m alguns casos e como pré-hormônios em outros. A testosterona, por exemplo, atua como hormônio nas células musculares, aos quais possui um efeito anabólico direto. O certo é que para a testosterona induzir a masculinização dos órgãos genitais externos em um efeito macho é necessário que seja transformada previamente em 5α-di-hidrotes-tosterona pela enzima 5α-redutase presente nas células de tecido branco, por onde, nesse caso a testosterona é um pré-hormônio de di-hidrotestosterona. -/- -/- Feromônio -/- Os hormônios são mensagens químicas que comunicam a células distintas dentro do mesmo organismo, embora existam casos aos que requerem uma comunicação quími-ca entre organismos diferentes, em geral da mesma espécie. As substâncias empregadas para esse fim denominam-se feromônios. Essas substâncias devem possuir a capacidade de dispersão sobre o ambiente, pelo que nos organismos terrestres geralmente trata-se de substâncias voláteis, enquanto que os feromônios de organismos aquáticos geralmente são substâncias hidrossolúveis. Embora muitos feromônios possuam uma função sexual ou reprodutiva como é o caso de muitas espécies como a canina em que a fêmea em cio dispersa grandes quantidades de feromônios que são captados de longe pelos machos, todavia esse não é sempre o caso, e eles podem ser utilizados para outros tipos de comunicação, como é o caso dos feromônios utilizados pelas formigas para sinalização da rota em direção a fonte de alimentação. E como as abelhas no sentido de orientação da fonte de pólen até a colmeia. Muitos desses feromônios podem ser artificializados, isto é, elaborados pelo homem em laboratório para o estudo ou manipulação de algum animal. -/- -/- O SISTEMA ENDÓCRINO COMO UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO -/- O sistema endócrino é um sistema de comunicação que tem como objetivo coor-denar as funções das células de diferentes órgãos para mantença da homeostase do orga-nismo e promover seu desenvolvimento, crescimento e reprodução. Também ajuda os or-ganismos a adaptarem-se as mudanças de ambiente e ao habitat. O sistema endócrino representa um sistema de comunicação do tipo sem fio, diferentemente do sistema nervo-so que é um sistema de comunicação com fio. -/- Em todo o sistema de comunicação existe uma série de elementos que são necessá-rios para a realização da comunicação de forma efetiva. Esses elementos incluem o emis-sor, a mensagem, o sinal, o meio de transporte do sinal, o receptor, o efetor, a resposta e o feedback ou retroalimentação (figura 1). Todos os elementos são igualmente importan-tes e uma deficiência em qualquer deles pode interromper ou alterar a comunicação. -/- -/- Figura 1: componentes do sistema endócrino de comunicação. Fonte: ZARCO, 2018. -/- -/- Emissor ou transmissor -/- É o elemento responsável pela transmissão de uma mensagem; poderíamos com-pará-lo com a redação de notícias de um canal de televisão. Antes de decidir quais serão as notícias que serão transmitidas esse dia, em que ordem se apresentarão e que ênfase lhes darão, as pessoas da redação analisa rodas as informações disponíveis: provenientes de seus repórteres, de agências de notícias internacionais, publicada em jornais do dia, a existente na internet ou disponíveis através de redes sociais; isso significa que as mensa-gens transmitidas pelo emissor não são aleatórias, e sim respondem a uma análise respon-sável das necessidades de informação. -/- No sistema endócrino o emissor é a célula que produz e secreta um hormônio. Co-mo todo emissor responsável, a mesma célula analisa toda a informação relevante dispo-nível, tal como a concentração de diversos metabólitos no sangue, a concentração de ou-tros hormônios, e as mensagens que recebem por via nervosa, antes de decidir se secretará seu hormônio, em que quantidade o fará e com que frequência. Por essa razão, ao estudar o sistema endócrino não somente devemos conhecer a célula transmissora, e sim qual é a informação que a célula pode receber, e como a analisa e a prioriza para construir sua mensagem. -/- -/- Mensagem -/- É a informação transmitida pelo emissor. No caso de um sistema de notícias tele-visivas a mensagem é a notícia, por exemplo “Vaca dá a luz trigêmeos, um caso raro no Brasil”. No sistema endócrino a mensagem que se transmite é uma instrução para que em outra célula se realize determinadas ações. Por exemplo, os neurônios produtores de GnRH no hipotálamo de uma coelha, ao analisar as concentrações de estradiol circulantes e a informação nervosa procedente de neurônios sensoriais nós órgãos genitais da fêmea, podem “saber” que nos ovários existam folículos lisos para ovularem e que a coelha está copulando, pelo qual decidem transmitir a mensagem “Solicita-se os gonadotropos da adenohipófise a liberação de LH em quantidade suficiente para provocar a ovulação”. -/- -/- Sinal -/- É a forma a qual se codifica a mensagem para permitir sua difusão. No caso de um jornal, a mensagem (por exemplo a notícia da vaca que deu a luz trigêmeos) se codifi-ca em forma de ondas de rádio de uma determinada frequência, amplitude e intensidade; no caso do sistema endócrino a mensagem (a necessidade de realizar uma função celular) é codificada em forma de hormônio secretado em determinada quantidade, frequência e amplitude. Para o exemplo descrito supra, a mensagem se codifica na forma de uma grande elevação nas concentrações de GnRH no sangue do sistema porta hipotálamo-hipofisário. -/- É necessário tomar em conta que o emissor codifica a mensagem de forma tal que quando o receptor decifre o sinal obtenha a informação originalmente contida na mensa-gem. No entanto, o sinal pode ser interpretado de diferentes formas por receptores distintos, o que pode provocar respostas contrárias as esperadas. A notícia transmitida por um jornal de rádio, por exemplo, poderia estar codificada em forma de ondas de rádio que, casualmente, para o sistema eletrônico de um avião signifiquem “baixe a altitude e acelere”, razão pela qual é proibido utilizar aparelhos eletrônicos durante a decolagem e aterrissagem desses aparelhos. -/- Do mesmo modo, a mensagem codificada na forma de secreção de estradiol por parte dos ovários pode ser interpretado pelo sistema nervoso de uma ovelha como uma ordem para apresentar conduta de estro, pelas células do folículo ovariano como uma instrução para sofrer mitose e secretar o líquido folicular, pelos gonadotropos como uma ordem para a secreção de um pico pré-ovulatório de LH, e pelas células do endométrio como uma instrução para sintetizar receptores para a ocitocina. Dessa forma, o mesmo sinal (secreção de estradiol) pode conter diferentes mensagens para diferentes células do organismo. -/- Em alguns casos, pode-se apresentar uma resposta patológica devido as diversas formas de interpretação de uma mensagem, por exemplo, a repetição da secreção de adrenalina em um indivíduo estressado pode resultar no desenvolvimento de um proble-ma de hipertensão arterial. Por isso é necessário conhecer a maneira em que cada célula endócrina codifica suas mensagens, assim como a forma em que esses sinais podem ser interpretados em diferentes órgãos e tecidos, em diferentes momentos da vida do animal, em animais com diferentes antecedentes de espécies diferentes. -/- -/- Meio de transporte do sinal -/- O sinal tem que viajar ou difundir-se desde o emissor até o receptor, e em seu ca-minho pode ser modificado de diversas formas. Os sinais de rádio, por exemplo, viajam através da atmosfera e durante esse trajeto podem ser bloqueados por uma barreira física (como ocorre com as ondas de rádio AM em um túnel), ampliadas por uma estação repeti-dora, alteradas por um campo eletromagnético (uma aspiradora funcionando ao lado da sala de transmissão), entre outros. Da mesma forma, os sinais endócrinos que geralmente viajam no sangue, podem ser modificados ao longo do seu caminho. -/- A PGF₂α é inativada ao passar pelo pulmão, o angiotensinógeno é ativado pela re-nina na circulação, e a testosterona pode ser transformada em di-hidrotestosterona nas células da pele e na próstata, ou em estrógenos nos adipócitos e nos neurônios. Por tudo isso, o sinal que finalmente chega ao receptor pode ser diferente do transmitido pelo emissor. -/- Portanto, ao estudar qualquer sistema hormonal devemos conhecer as possíveis modificações que o hormônio pode sofrer desde o momento em que é secretado até que se uma ao seu receptor na célula branca. -/- -/- Receptor -/- É o elemento que recebe o sinal e interpreta a mensagem contida nele. No caso de um jornal de TV, o receptor é o canal correspondente (por exemplo o canal 2) em um aparelho de televisão. É importante ressaltar que um aparelho de TV possui muitos canais distintos, mas somente receberá mensagens se estiver ligado e sintonizado no canal que está transmitindo a mensagem de interesse. Ou seja, o receptor tem que estar ativo. -/- No caso das mensagens endócrinas os receptores são moléculas específicas nas células brancas. Essas moléculas são proteínas membranais ou citoplasmáticas (segundo o tipo de hormônio), que possui uma alta afinidade por seu hormônio, o que lhes permite registrar a mensagem apenas das baixíssimas concentrações em que os hormônios circu-lam. Os receptores possuem uma alta especificidade, o que significa que somente se unem a seu próprio hormônio, e não a outras substâncias. Em algumas ocasiões um receptor pode receber diversos hormônios do mesmo tipo; por exemplo o receptor de andrógenos pode unir testosterona, androstenediona, di-hidrotestosterona e diversos andrógenos sin-téticos. Apesar disso, cada um desses hormônios pode possuir uma afinidade diferente pelo receptor, pelo qual alguns serão mais potentes que outros para estimulação. -/- Em geral existe um número limitado de moléculas receptoras em cada célula, logo diz-se que os receptores são “saturáveis”, o qual significa que uma vez que todos sejam ocupados a célula não pode receber mais moléculas desse hormônio. Por essa razão a magnitude da resposta de um determinado hormônio vai aumentando conforme se aumen-tam suas concentrações, porém ao saturar-se os receptores alcançam um ponto em que a resposta já não aumenta embora sigam incrementando as concentrações hormonais já que os receptores não permanecem livres para unirem-se ao excesso de moléculas do hormô-nio. -/- As células, em contrapartida, podem regular tanto o número de receptores presen-tes como a afinidade destes por seu hormônio; isso significa que a magnitude da resposta antes um determinado sinal endócrino pode ser distinta em diferentes momentos da vida de um animal; depende do estado dos receptores presentes nos tecidos, pelo qual é impor-tante conhecer quais são os fatores que podem aumentar ou reduzir o número de recepto-res em uma célula, assim como aqueles que podem aumentar ou diminuir a afinidade des-ses receptores por seus hormônios. -/- -/- Efetor -/- É o elemento encarregado de responder a uma mensagem realizando uma ação, e é um elemento diferente do receptor. Vale ressaltar que no caso de uma transmissão de televisão o receptor é o aparelho sintonizado no canal de interesse, porém o efetor é o te-lespectador que está exposto as notícias. Esse telespectador sofrerá mudanças que podem resultar em uma ação. A mudança pode ser evidente (e auxiliar as vítimas de um desastre), ou simplesmente uma mudança potencial (ao se inteirar de uma notícia não se pode produ-zir nenhuma mudança aparente até que alguém lhe pergunte: já se interessou?, E nesse caso a resposta será: “sim” em lugar do “não”). Deve-se tomar em conta que o efetor pode estar ausente embora o receptor esteja presente (um televisor ligado em uma sala vazia). O efetor também pode estar inativado (o telespectador encontra-se dormindo); quando assim ocorre não irá produzir uma resposta embora o receptor esteja presente. -/- No sistema endócrino o efetor é, em geral, um sistema celular encarregado de rea-lizar uma determinada função. Na maioria dos casos trata-se de sistemas enzimáticos cuja função é estimulada pela união do hormônio ao seu receptor. Alguns hormônios, por exemplo, atuam através do sistema AMP cíclico (AMPc) logo, a união do hormônio ao seu receptor resulta na ativação de uma proteína chamada Proteína Gs, que ativa a enzima Adenil-ciclase (ou adenilato ciclase), a qual transforma ATP em AMPc. A presença de AMPc resulta na ativação de uma enzima cinese de proteínas que fosforiza outras enzi-mas, o que pode ativá-las ou inativá-las; nesses casos, é gerada uma cascata de eventos que resulta em uma mudança na atividade celular; por exemplo, a cadeia de eventos que produz-se em resposta ao AMPc quando a célula de Leydig do testículo é estimulada pela união do LH a seu receptor resulta na produção de testosterona, enquanto que a estimula-ção de um adipócito provocada pela união da adrenalina a seu receptor, que também atua através do sistema AMPc, resulta em uma série de eventos que provocam, finalmente, a liberação de ácidos graxos livres em direção a circulação. -/- Nos exemplos supra, o AMPc é considerado um mensageiro intracelular, já que o receptor capta o sinal (hormônio) no exterior da célula, o que resulta na produção de um novo sinal (mudança nas concentrações de AMPc) no interior da célula. Embora o sistema AMPc seja utilizado por muitos hormônios, não é um sistema universal; existem outros sistemas mensageiros intracelulares que também são utilizados para responder os hormô-nios que não entram nas células, por exemplo o sistema cálcio-calmodulina, ou os siste-mas baseados em receptores com atividade de cineses de tirosina. Nos casos que os hor-mônios possa atravessar livremente a membrana celular, como acontece com os hormôni-os esteroides, o hormônio se une a receptores presentes no citoplasma, que depois ingres-sam ao núcleo celular para intervir na regulação da transcrição do genoma. -/- De maneira independente ao mecanismo de ação de um determinado hormônio, sua presença finalmente desencadeará mudanças em um ou mais sistemas efetores da célula, o que permitirá que a mesma responda a mensagem que o emissor transmitiu originalmente. É evidente que para compreender a ação de qualquer hormônio é indispensável conhecer seu mecanismo de ação, o papel dos mensageiros intracelulares e as característi-cas dos sistemas efetores. Deve-se conhecer também quais são os fatores que afetam a transdução da mensagem já que uma célula pode regular seus sistemas efetores e dessa forma ter uma resposta maior, menor ou alterada ante a mesma mensagem. -/- -/- Resposta -/- Como mencionado, qualquer mensagem provoca uma resposta (embora somente seja potencial) sobre o efetor que a recebe. No sistema endócrino, as mensagens hormonais viajam constantemente pelo organismo e são captadas por todas as células que possuem receptores ativos para um determinado hormônio. Uma única célula pode ter receptores para diferentes hormônios, pelo qual pode estar recebendo diversas mensagens simultaneamente, e cada uma dessas mensagens pode afetar a resposta de outras mensagens. Por exemplo, a presença de progesterona pode alterar a resposta das células endometriais ao estradiol. Ademais, as células podem estar recebendo ao mesmo tempo uma informação não hormonal, como as concentrações de diversos metabólitos na circulação, ou a recebida pelo sistema nervoso. A célula analisa toda essa informação e com base nela decide se deve responder a mensagem hormonal que está recebendo como deve responder, com que intensidade e durante quanto tempo. A resposta final pode ser uma resposta física imediata (contração, secreção de um hormônio armazenado previa-mente), uma modificação bioquímica a curto prazo (síntese de um determinado hormônio ou outra substância), ou o início de uma série de mudanças que levam a uma mudança a longo prazo (divisão celular, diferenciação celular, crescimento, morte celular). -/- -/- Feedback ou retroalimentação -/- Quando em um sistema de comunicação se produz uma resposta, em muitos casos essa resposta engloba a geração de informação que vai retornar ao emissor, e que agora constituirá um ou mais dos elementos que o emissor tomará em conta antes de transmitir uma nova mensagem. Assim, se um jornal transmite uma mensagem “menina pobre necessita de doação de roupas”, a resposta de alguns efetores (telespectadores) que virão a doar roupas será conhecida pelo emissor, que assim saberá que já não será mais neces-sário voltar a transmitir a mensagem, o que o fará tomar a decisão de transmitir uma mensagem diferente como “menina pobre já não necessita de roupas, porém requer de ali-mentos para sua família”. Essa modificação da mensagem provocada pela resposta do efetor é conhecida como retroalimentação. -/- De forma análoga, no sistema endócrino a resposta da célula efetora geralmente é reconhecida pelo emissor, que em consequência modifica sua mensagem. Na maioria dos casos se produz uma retroalimentação negativa, que consiste em que a resposta do efetor provoca uma redução na intensidade da mensagem transmitida pelo emissor. Quando os gonadotropos de uma vaca secretam hormônio folículo estimulante (FSH), as células da granulosa de seus folículos ovarianos respondem realizando diversas funções, uma das quais é a secreção de inibina. A elevação nas concentrações circulantes de inibina é capta-da pelos gonadotropos, que logo sabem que o FSH já transmitiu sua mensagem, pelo que reduzem a secreção deste hormônio. A retroalimentação negativa é muito importante em qualquer sistema endócrino já que permite manter as concentrações hormonais dentro de limites aceitáveis. -/- A retroalimentação negativa pode ser de onda ultracurta, curta ou longa. A onda ultracurta é quando o hormônio produzido por uma célula pode inibir sua própria secre-ção. A retroalimentação negativa de onda curta é quando o hormônio produzido por uma célula pode inibir a de um órgão imediatamente superior na hierarquia (por exemplo, quando a progesterona produzida pelo corpo lúteo do ovário inibe a secreção de LH pelos gonadotropos da hipófise). O feedback negativo de onda longa sucede quando o hormônio produzido por uma célula inibe a uma célula de um órgão que está dois ou mais níveis por cima na escala hierárquica, por exemplo, quando a testosterona produzida pelas células de Leydig do testículo inibe diretamente os neurônios produtores de GnRH, saltando as células produtoras de LH e adenohipófise. -/- Existe também a retroalimentação positiva, da qual o primeiro hormônio estimula a secreção de um segundo hormônio, o que por sua vez estimula o primeiro, com o que se estabelece um círculo progressivo de estimulação. Um exemplo de retroalimentação positiva é a que se produz pouco antes da ovulação entre o LH hipofisário e o estradiol de origem folicular. Os dois hormônios se estimulam mutuamente até que alcancem níveis elevados de LH que provoca a ovulação. O círculo de feedback positivo termina quando o pico pré-ovulatório de LH mudanças sobre o folículo que incluem a perda da capacidade de produção de estrógenos. Todo o sistema de retroalimentação positiva deve ter um final abrupto sobre o qual se rompe o ciclo de estimulação mútua, já que não mais deverá ser produzida quantidades elevadas dos hormônios, até que todos os recursos do organismo sejam utilizados para esse fim. -/- -/- CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA DOS HORMÔNIOS -/- Do ponto de vista químico e sobre o estudo da Fisiologia da Reprodução Animal, existem quatro grupos principais de hormônios: polipeptídios, esteroides, aminas e prostaglandinas; dentro de cada grupo, por sua vez, existem mais grupos de inúmeros outros hormônios dispostos em subdivisões. -/- -/- Hormônios polipeptídios -/- Os polipeptídios são cadeias de aminoácidos. Quando uma dessas cadeias está constituída por poucos aminoácidos é denominada simplesmente de polipeptídios, mas quando uma cadeia de aminoácidos é longa e adquire uma configuração espacial de três dimensões o polipeptídio é denominado proteína (figura 2). Muitos neurohormônios hipo-talâmicos são polipeptídios, como o liberador de gonadotropinas (GnRH), constituído por 10 aminoácidos, o hormônio liberador de tirotropina (TRH), formado por 3 aminoácidos, o somatostatina, constituído por 14 aminoácidos, a ocitocina que é formada por 8 aminoá-cidos etc. O sistema nervoso central e a hipófise produzem peptídeos opioides. -/- Entre os hormônios polipeptídios que por seu tamanho são considerados proteínas encontramos a prolactina, o hormônio do crescimento, os lactogênios placentários, a relaxina, a insulina e fatores de crescimento parecidos com a insulina (IGFs). Existe outro grupo de hormônios polipeptídios classificados como glicoproteínas. Trata-se de proteí-nas que possuem carboidratos unidos a alguns de seus aminoácidos. -/- -/- Figura 2: classificação dos hormônios polipeptídios. Fonte: ZARCO, 2018. -/- -/- Há um grupo de hormônios glicoproteicos que constituem uma família de molécu-las similares entre si, dentro das quais estão o hormônio luteinizante (LH), o hormônio folículo estimulante (FSH), o hormônio estimulante da tireoide (TSH), a gonadotropina coriônica humana (hCG) e a gonadotropina coriônica equina (eCG); todos estão formados pela subunidade alfa que é idêntica para os hormônios de uma determinada espécie animal, e por uma subunidade beta específica para cada hormônio. As duas subunidades mantém-se unidas através de ligações dissulfeto. Deve-se mencionar que os carboidratos associados as glicoproteínas podem ser distintos em diferentes idades, épocas do ano ou estados fisiológicos; esse processo é conhecido como microheterogenicidade, e recente-mente têm-se dado grande importância a seu estudo, já que é reconhecido fatores tais como a vida média de um hormônio ou sua atividade biológica podem ser modificados de acordo com o tipo de carboidratos presentes na molécula. -/- Existe outra família de hormônios glicoproteicos, que incluem a inibina A, a B, e a activina A, AB e B. Todos os hormônios polipeptídios possuem algumas características comuns. Em primeiro lugar, trata-se de moléculas hidrossolúveis que não conseguem atravessar as membranas celulares pelo qual se unem a receptores transmembranais que flutuam sobre a parede externa da membrana da célula branca e requerem de um segundo mensageiro intracelular, como o cálcio ou o AMPc, para levar sua mensagem ao interior da célula. -/- Os hormônios desse grupo, não podem ser administrados por via dérmica, oral, retal ou intravaginal, já que não podem atravessar a pela ou as mucosas intestinais, retais ou vaginais. Os polipeptídios são digeridos no estômago, o que também impede sua admi-nistração oral. Outra característica que deve-se tomar em conta é que as proteínas (embora não os polipeptídios pequenos) podem se desnaturalizar por fatores como o calor (são termolábeis), a congelação, ou mudanças de pH m a desnaturalização consiste em uma mudança na forma natural da proteína, o que leva a perda de sua função. Por essa razão, ao trabalhar com hormônios proteicos devem-se tomar cuidados especiais durante seu manejo para evitar a exposição a fatores desnaturalizantes. -/- -/- Hormônios esteroides -/- São moléculas derivadas do colesterol; a célula esteroidogênica pode sintetizar o colesterol, obtê-lo de reservas intracelulares ou da circulação. Na célula esteroidogênica existem diversas enzimas que atuam sequencialmente sobre a molécula de colesterol, provocando mudanças sucessivas até obter o hormônio final que será secretado, ao qual dependerá das enzimas que estão presentes e ativas na célula. -/- Existem cinco grupos principais de hormônios esteroides; os progestágenos, os estrógenos, os glicocorticoides e os mineralocorticoides (figura 3). -/- Os progestágenos são hormônios que favorecem o desenvolvimento da gestação; seus efeitos incluem, entre outros, a estimulação da secreção endometrial de substâncias nutritivas para o embrião, a estimulação do desenvolvimento embrionário e placentário, a inibição das contrações uterinas, bem como fazer com que a cérvix fique fechada. O principal hormônio natural desse grupo é a progesterona, mas existem uma grande quantidade de progestágenos sintéticos utilizados na medicina veterinária, tais como o acetato fluorogestona (FGA), o acetato de melengestrol (MGA), o altrenogest e o norgestomet. -/- Os estrógenos são os hormônios femininos responsáveis, entre outras funções, dos sinais do estro ou receptividade sexual nas fêmeas. A maior parte de seus efeitos estão no alcance da fertilização do ovócito. Os estrógenos, além de estimular a conduta sexual feminina, favorecem, entre outras coisas, a abertura da cérvix para permitir a passagem do espermatozoide, e as contrações uterinas para impulsionar o sêmen em direção aos ovidutos. O principal estrógeno natural é o estradiol 17β, outros membros naturais do grupo são a estrona, a equilina e a equilenina, esses dois últimos presentes exclusivamente em éguas gestantes. Também existem numerosos estrógenos sintéticos, tais como o valerato de estradiol, o benzoato de estradiol e o cipionato de estradiol. -/- Os andrógenos são hormônios masculinos. Possuem uma grande quantidade de efeitos encaminhados a alcançar o êxito reprodutivo do macho, como estimular a conduta sexual, estimular a produção de espermatozoides e estimular as secreções das glândulas sexuais acessórias. O andrógeno principal é a testosterona, outros andrógenos naturais incluem a androstenediona e a di-hidrotestosterona. Existe também inúmeros andrógenos sintéticos. -/- Os glicocorticoides ou corticosteroides possuem funções principalmente metabó-licas e de adaptação ao estresse. O principal corticosteroide na maioria das espécies é o cortisol, enquanto que nos ratos e outros roedores é a corticosterona. Na reprodução, os corticosteroides desempenham um papel relevante, em particular durante o parto e a lac-tação. -/- Os mineralocorticoides, como a aldotestosterona, se encarregam da regulação do balanço de líquidos e eletrólitos no organismo. -/- -/- Figura 3: subgrupos dos hormônios esteroides. Fonte: ZARCO, 2018. -/- -/- Os hormônios esteroides como grupos são hidrossolúveis, pelo qual podem atra-vessar livremente as membranas celulares, por essa razão utilizam receptores intracelula-res que se encontram no citoplasma da célula branca; também pode-se administrar por via oral, pela pele, e através das mucosas retal ou vaginal. São moléculas termoestáveis e não são digeridas no estômago, embora algumas possas sofrer modificações na pH ácido, alterando sua função. -/- -/- Aminas -/- São moléculas derivadas de um aminoácido que se modifica pela ação de enzimas específicas. Existem dois tipos de hormônios aminas: as catecolaminas e as indolaminas (figura 4). As catecolaminas derivam do aminoácido tirosina, e incluem a dopamina, a a-drenalina e a noradrenalina. As indolaminas derivam-se do triptofano, e incluem a seroto-nina e a melatonina. -/- As aminas são moléculas hidrossolúveis que não podem atravessar as membranas celulares e portanto atuam através de receptores membranais e segundos mensageiros intracelulares. -/- -/- Figura 4: classificação dos hormônios peptídicos. Fonte: ZARCO, 2018. -/- -/- Prostaglandinas -/- São substâncias derivadas do ácido araquidônico. A principal fonte desse ácido graxo são os fosfolipídios da membrana celular, a partir dos quais se podem liberar o ácido araquidônico mediante a ação da enzima fosfolipase A2. O ácido araquidônico se transforma em prostaglandina H mediante a ação da enzima ciclo-oxigenase (ou sintetase de prostaglandinas), que mais adiante se transforma em diferentes prostaglandinas especí-ficas pela ação de diversas enzimas. O tipo de prostaglandina produzido por cada célula dependerá do complemento de enzimas presentes. -/- A prostaglandina mais importante na reprodução é a PGF2α, a qual é responsável pela destruição do corpo lúteo na maioria das espécies; também provoca contrações uteri-nas, pelo qual é importante para o parto, e o transporte dos espermatozoides e a involução uterina depois do parto. Na prática veterinária a PGF2α natural (dinoprosr) ou seus seme-lhantes sintéticos (cloprostenol, luprostiol etc.) são utilizados para a sincronização do ciclo estral, para a indução do parto e para tratar diversas patologias. Outra prostaglandina com algumas ações relacionadas com a reprodução é a prostaglandina E2 (PGE2). -/- As prostaglandinas são substâncias anfipáticas (com propriedades hidrossolúveis e lipossolúveis), pelo qual podem atravessar as membranas celulares. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- AUSTIN, Colin Russell; SHORT, R. Reproduction in mammals. Cambridge, 1972. -/- BEARDEN, Henry Joe et al. Reproducción animal aplicada. México: Manual Moderno, 1982. -/- BECKER, Jill B. et al. (Ed.). Behavioral endocrinology. Mit Press, 2002. -/- BITTAR, Edward (Ed.). Reproductive endocrinology and biology. Elsevier, 1998. -/- BURNSTEIN, Kerry L. (Ed.). Steroid hormones and cell cycle regulation. Kluwer Academic Pub., 2002. -/- CUNNINGHAM, James. Tratado de fisiologia veterinária. Elsevier Health Sciences, 2011. -/- CUPPS, Perry T. (Ed.). Reproduction in domestic animals. Elsevier, 1991. -/- DUKES, Henry Hugh; SWENSON, Melvin J.; REECE, William O. Dukes fisiologia dos animais domésticos. Editora Guanabara Koogan, 1996. -/- FELDMAN, Edward C. et al. Canine and feline endocrinology-e-book. Elsevier health sciences, 2014. -/- FUSCO, Giuseppe; MINELLI, Alessandro. The Biology of Reproduction. Cambridge University Press, 2019. -/- GILBERT, Scott F. Biologia del desarrollo. Ed. Médica Panamericana, 2005. -/- GORE, Andrea C. GnRH: the master molecule of reproduction. Springer Science & Business Media, 2002. -/- HAFEZ, Elsayed Saad Eldin; HAFEZ, Bahaa. Reprodução animal. São Paulo: Manole, 2004. -/- HERNÁNDEZ PARDO, Blanca. Endocrinología: Lo esencial de un vistazo. México: Panamericana, 2016. -/- HYTTEL, Poul; SINOWATZ, Fred; VEJLSTED, Morten. Embriologia veterinária. São Paulo: Elsevier Brasil, 2012. -/- ILLERA MARTIN, Mariano. Endocrinología veterinaria y fisiología de la reproducción. Madrid: COLIBAC, 1984. -/- JOHNSON, Martin H. Essential reproduction. Nova Jersey: John Wiley & Sons, 2018. -/- MANDOKI, Juan José et al. Hormone multifunctionalities: a theory of endocrine signaling, command and control. Progress in biophysics and molecular biology, v. 86, n. 3, p. 353-377, 2004. -/- MANDOKI, Juan José et al. Reflections on the mode of functioning of endocrine systems. Archives of medical research, v. 41, n. 8, p. 653-657, 2010. -/- MCKINNON, Angus O. et al. (Ed.). Equine reproduction. Nova Jersey: John Wiley & Sons, 2011. -/- MELMED, Shlomo (Ed.). The pituitary. Londres: Academic press, 2010. -/- NORRIS, David O.; LOPEZ, Kristin H. (Ed.). Hormones and reproduction of vertebrates. Academic Press, 2010. -/- PARHAR, Ishwar S. (Ed.). Gonadotropin-releasing hormone: molecules and receptors. Elsevier, 2002. -/- PIMENTEL, C. A. Fisiologia e endocrinologia da reprodução da fêmea bovina. I Simpósio de Reprodução de Bovinos, Porto Alegre, RS, 2002. -/- PINEDA, Mauricio H. et al. McDonald's veterinary endocrinology and reproduction. Iowa state press, 2003. -/- RAMOS DUEÑAS, J. I. Endocrinología de la reproducción animal. 2018. -/- SALISBURY, Glenn Wade et al. Physiology of reproduction and artificial insemination of cattle. WH Freeman and Company., 1978. -/- SANDERS, Stephan. Endocrine and reproductive systems. Elsevier Health Sciences, 2003. -/- SORENSEN, Anton Marinus. Reproducción animal: principios y prácticas. México, 1982. -/- SQUIRES, E. James. Applied animal endocrinology. Cambridge: Cabi, 2010. -/- YEN, Samuel SC; JAFFE, Robert B.; BARBIERI, Robert L. Endocrinología de la Reproducción. Fisiología, fisiopatología y manejo clínico. Madrid: Ed. Médica Panamericana, 2001. -/- ZARCO, L. Endocrinología. In. PORTA, L. R.; MEDRANO, J. H. H. Fisiología reproductiva de los animales domésticos. Cidade do México: FMVZ-UNAM, 2018. (shrink)

This paper argues for the normative significance of attention. Attention plays an important role when describing an individual’s mind and agency, and in explaining many central facts about that individual. In addition, many in the public want answers and guidance with regard to normative questions about attention. Given that attention is both descriptively central and the public cares about normative guidance with regard to it, attention should be central also in normative philosophy. We need an ethics of attention: a field (...) of study of which normative pressures, if any, govern attention. Like the ethics of belief, the ethics of attention will connect those normative questions to issues regarding the nature of attention, i.e. to what is subject to such normative pressures. Philosophers should develop an ethics of attention that helps to provide normative guidance and that is commensurate in its richness to the descriptive significance of attention. The second half of the paper sketches a framework that may help us to get started at developing the ethics of attention. (shrink)

Meta-ethical expressivism was traditionally seen as the view that normative judgements are not beliefs. Recently, quasi-realists have argued, via a minimalist conception of “belief”, that expressivism is fully compatible with normative judgements being beliefs. This maneuver is successful, however, only if quasi-realists have really offered an expressivist-friendly account of belief that captures all platitudes characterizing belief. But, quasi-realists’ account has a crucial gap, namely how to account for the propositional contents of normative beliefs in an expressivist-friendly manner. In particular, quasi-realists (...) haven’t yet developed their preferred option, a “minimalist” or “deflationist” account of such contents. This paper aims to close that gap. I argue that expressivists who accepts conceptual role semantics and use an account of that-clauses in their use in belief-attributions based on Wilfrid Sellars’ work can give a deflationary account of the contents of beliefs that is compatible with normative judgements being beliefs, even if expressivism is true. (shrink)

Sebastian Schmidt (Zürich) fragt in seinem Beitrag »Wie vernünftig sind Verschwörungstheoretiker?«, wie es um die Vernunft derjenigen steht, die einer Verschwörungstheorie über die Corona-Pandemie anhängen. Im Umgang mit Corona scheint sich zu bestätigen, was die Psychologie seit Jahrzehnten lehrt: Menschen unterliegen in ihrem Denken kognitiven Fehlern und Verzerrungen. Doch ist verschwörungstheoretisches Denken, das solche Fehler ebenfalls begeht, deshalb irrational? Schmidt warnt davor, einander zu leichtfertig als irrational zu betrachten, und verweist auf die wichtige Rolle, die intellektuelles Vertrauen in Wissensgemeinschaften spielt. (...) Am Beispiel des sogenannten Bestätigungsfehlers führt er aus, dass Menschen, die ihre Überzeugungen nicht fortwährend kritisch prüfen, in diesem Verhalten durchaus rational sein können. (shrink)

El presente artículo demuestra que el tránsito entre la naturaleza y la libertad —como es expuesto en la Introducción a la Crítica del Juicio— debe ser comprendido como un argumento teorético y práctico, cuyo propósito es demostrar la posibilidad del Sumo Bien en la naturaleza. Con este propósito, se reconstruye histórico-genéticamente el contexto en que aparece el tránsito dentro de la composición de la obra, justificando así su validez como sentido global de la Crítica. Después, se demuestra que el origen (...) de la exigencia sobre el tránsito proviene del proyecto arquitectónico, como es interpretado a partir de la Crítica de la razón pura, lo cual permite caracterizar las condiciones que debe cumplir para ser construido. Por último, se interpreta el tránsito desde el enfoque arquitectónico y se identifican los momentos de su construcción a lo largo de la crítica del Juicio estético y del teleológico, lo que demuestra su carácter argumental teorético y práctico. A partir de lo anterior, se pretende justificar la unidad del sentido de la Crítica del Juicio, así como la complementariedad entre sus dos momentos. (shrink)

I argue first that attention is a (maybe the) paradigmatic case of an object-directed, non-propositional intentional mental episode. In addition attention cannot be reduced to any other (propositional or non-propositional) mental episodes. Yet, second, attention is not a non-propositional mental attitude. It might appear puzzling how one could hold both of these claims. I show how to combine them, and how that combination shows how propositionality and non-propositionality can co-exist in a mental life. The crucial move is one away from (...) an atomistic, building block picture to a more holistic, structural picture. (shrink)

What should we believe when epistemic and practical reasons pull in opposite directions? The traditional view states that there is something that we ought epistemically to believe and something that we ought practically to (cause ourselves to) believe, period. More recent accounts challenge this view, either by arguing that there is something that we ought simpliciter to believe, all epistemic and practical reasons considered (the weighing view), or by denying the normativity of epistemic reasons altogether (epistemic anti-normativism). I argue against (...) both accounts and defend the traditional view. An agent can be blameworthy in doxastic dilemmas for complying with their practical but not their epistemic reasons. This reveals how epistemic reasons are normative: the concept of epistemic blame helps us track epistemic normativity. (shrink)

Many of our attitudes are non-culpable: there was nothing that we should have done to avoid holding them. I argue that we can still be blameworthy for non-culpable attitudes: they can impair our relationships in ways that make our full practice of apology and forgiveness intelligible. My argument poses a new challenge to indirect voluntarists, who attempt to reduce all responsibility for attitudes to responsibility for prior actions and omissions. Rationalists, who instead explain attitudinal responsibility by appeal to reasons-responsiveness, can (...) make sense of blameworthiness for non-culpable attitudes. In response, voluntarists could propose a revision of our actual practices. This would lead us into a quite different debate. (shrink)

It is often argued that there are no practical reasons for belief because we could not believe for such reasons. A recent reply by pragmatists is that we can often believe for practical reasons because we can often cause our beliefs for practical reasons. This paper reveals the limits of this recently popular strategy for defending pragmatism, and thereby reshapes the dialectical options for pragmatism. I argue that the strategy presupposes that reasons for being in non-intentional states are not reducible (...) to reasons to act. Pragmatists who want to preserve a motivational constraint on reasons therefore have exactly two options: either arguing that there are irreducible reasons for being in non-intentional states ; or arguing that we can believe directly for practical reasons. I argue that the prospects for the former option are dim because irreducible reasons to be in states are hard to square with the motivational constraint on reasons. Returning to the more traditional route of arguing for pragmatism by defending a version of doxastic voluntarism therefore seems to be the more promising way for pragmatists to go. (shrink)

Conceptual engineering is the enterprise of evaluating and improving our representational devices. But how should we conduct this enterprise? One increasingly popular answer to this question proposes that conceptual engineering should proceed in terms of the functions of our representational devices. In this paper, we argue that the best way of understanding this suggestion is in terms of normative functions, where normative functions of concepts are, roughly, things that they allow us to do that matter normatively (for example, things in (...) virtue of which we have normative reasons to have these concepts). Not only does this introduce a novel view about functions to the literature. This proposal also fits more naturally than the alternatives with conceptual engineering as a normative enterprise, and it allows functions to play all of the explanatory roles assigned to them in the conceptual engineering literature. Our discussion of the explanatory advantages of normative functions also advances the understanding of the ways in which concepts can be authoritative, what this means for conceptual engineering, and highlights the importance of political philosophy for thinking about conceptual engineering in practice. Furthermore, the paper explicates what kind of role considerations about function can and should actually play in conceptual engineering. (shrink)

Cognitive theories claim, whereas non-cognitive theories deny, that cognitive access is constitutive of phenomenology. Evidence in favor of non-cognitive theories has recently been collected by Block and is based on the high capacity of participants in partial-report experiments compared to the capacity of the working memory. In reply, defenders of cognitive theories have searched for alternative interpretations of such results that make visual awareness compatible with the capacity of the working memory; and so the conclusions of such experiments remain controversial. (...) Instead of entering the debate between alternative interpretations of partial-report experiments, this paper offers an alternative line of research that could settle the discussion between cognitive and non-cognitive theories of consciousness. Here I relate the neural correlates of cognitive access to empirical research into the neurophysiology of dreams; cognitive access seems to depend on the activity of the dorsolateral prefrontal cortex. However, that area is strongly deactivated during sleep; a period when we entertain conscious experiences: dreams. This approach also avoids the classic objection that consciousness should be inextricably tied to reportability or it would fall outside the realm of science. (shrink)

I’m at the playground with my baby, and a smiling adult inquires, “Is it a boy or a girl?” Scientific studies show that if I say X, they will see my baby as doing A, being A, feeling A—versus if I say Y.1 They’ll likely make different assumptions about whether my baby is able to climb up the playground structures and sit without support, and they’ll encourage my baby to engage in different activities.2 And of course, they’ll respond to them (...) differently depending on whether they think the baby is a boy or a girl. What do I do if I don’t want that to happen? One way to respond to the question is not to reveal the gender, or rather, to reject the assumption that my baby already has a gender, which is arguably a weird move, breaking out of a smoothly functioning, well-oiled social exchange. Here I want to talk about this weird move: How weird it is? What are some of the reasons to make the move anyway, and what are some of the concerns? (shrink)

When travelling to a new city, we acquire knowledge about its physical terrain, directions, historical facts and aesthetic features. Engaging in tourism practices, such as guided walking tours, provides experiences of a city that are necessarily mediated and partial. This has led scholars in tourism studies, and more recently in philosophy, to question the epistemological value of city tours, critiquingthem as passive, lacking in autonomous agency, and providing misrepresentative experiences of the city. In response, we argue that the mediated and (...) partial knowledge of a city acquired through city tours is not epistemologically disvaluable. Although city tours involve the transmission of testimonial knowledge, this does not necessarily render tourists as passive and non-autonomous. Instead,tourists have the potential to participate in the generation of their knowledge actively. Moreover, we argue that city tours also provide a tourist with valuable ‘objectual’ knowledge of a city, whichhas the potential to be first-personal and active, and does not necessarily misrepresent the city’s identity. This type of knowledge is valuable both for tourists as credible epistemic agents, and for the city itself, as the knowledge generated by the tour can facilitate an accurate representation of the city and promote social transformation. We conclude by highlighting four further epistemic and ethical implications of our argument. (shrink)

ABSTRACT The difference between perception and cognition seems introspectively obvious in many cases. Perceiving and thinking have also been assigned quite different roles, in epistemology, in theories of reference and of mental content, in philosophy of psychology, and elsewhere. Yet what is the nature of the distinction? In what way, or ways, do perception and cognition differ? The paper reviews recent work on these questions. Four main respects in which perception and cognition have been held to differ are discussed. First, (...) their phenomenal character, such as the often-remarked vivacity or immediacy of perception. Second, the way in which they represent the world, e.g. the non-propositional nature of the contents, or non-discursive character of the vehicles, that have been held to characterise perceptual representation. Third, their place in cognitive architecture, i.e., roughly, in the information-flow of the mind, such as their alleged (non-)modularity. Fourth, their mind-world relations, e.g. the way in which perceptions seem to be tightly causally linked with distal or proximal stimuli. Against this background, we distinguish some main options for an account of the perception/cognition distinction, in particular concerning whether there is one, several, or no interesting and principled distinction(s) to be drawn here. (shrink)

In contrast to individualistic explanations of social injustice that appeal to implicit attitudes, structural explanations are unintuitive: they appeal to entities that lack clear ontological status, and the explanatory mechanism is similarly unclear. This makes structural explanations unappealing. The present work proposes a structural explanation of one type of injustice that happens in conversations, discursive injustice. This proposal meets two goals. First, it satisfactorily accounts for the specific features of this particular kind of injustice; and second, it articulates a structural (...) explanation that overcomes their unattractiveness. The main idea is that discursive injustice is not the result of biased interlocutors, but of problematic discursive norms. (shrink)

It is commonly held that Bradley’s regress has a solution within a trope ontology. This seems to happen when a bundle is understood as constituted by non-transferable tropes. It also seems to happen when a bundle is understood as constituted by transferable tropes related by a relational trope of compresence whose existence specifically depends on those relata. In this article I demonstrate that these proposals fail in addressing the essential question that underlies the regress, incurring in a question-begging response already (...) anticipated by Bradley. (shrink)

In having an experience one is aware of having it. Having an experience requires some form of access to one's own state, which distinguishes phenomenally conscious mental states from other kinds of mental states. Until very recently, Higher-Order (HO) theories were the only game in town aiming at offering a full-fledged account of this form of awareness within the analytical tradition. Independently of any objections that HO theories face, First/Same-Order (F/SO) theorists need to offer an account of such access to (...) become a plausible alternative. My aim in this paper is twofold. In the first place, I wish to widen the logical space of the discussion among theories of consciousness by offering a distinction, orthogonal to that between F/SO and HO theories, between what I will call 'Self-Involving' (SI) and 'Mental-State-Involving' (MSI) theories and argue in favor of the former one. In the second place, I will present the basics of a characterization of such a Self-Involving theory in Same-Order terms. (shrink)

Representations are not only used in our folk-psychological explanations of behaviour, but are also fruitfully postulated, for example, in cognitive science. The mainstream view in cognitive science maintains that our mind is a representational system. This popular view requires an understanding of the nature of the entities they are postulating. Teleosemantic theories face this challenge, unpacking the normativity in the relation of representation by appealing to the teleological function of the representing state. It has been argued that, if intentionality is (...) to be explained in teleological terms, then the function of a state cannot depend on its phylogenetical history, given the metaphysical possibility of a duplicate of an intentional being that lacks an evolutionary history. In this paper, I present a method to produce, according to our current knowledge in genetic engineering, human-like individuals who are not the product of natural selection in the required sense. This variation will be used to shed light on the main replies that have been offered in the literature to the Swampman thought experiment. I argue that these replies are not satisfactory: representations should better not depend on natural selection. I conclude that a non-etiological notion of function is to be preferred for characterizing the relation of representation. (shrink)

This article aims to develop a new account of scientific explanation for computer simulations. To this end, two questions are answered: what is the explanatory relation for computer simulations? And what kind of epistemic gain should be expected? For several reasons tailored to the benefits and needs of computer simulations, these questions are better answered within the unificationist model of scientific explanation. Unlike previous efforts in the literature, I submit that the explanatory relation is between the simulation model and the (...) results of the simulation. I also argue that our epistemic gain goes beyond the unificationist account, encompassing a practical dimension as well. (shrink)

How can we be responsible for our attitudes if we cannot normally choose what we believe, desire, feel, and intend? This problem has received much attention during the last decades, both in epistemology and ethics. Yet its connections to discussions about reasons and rationality have been largely overlooked. This book develops the foundations of an ethics of mind by investigating the responsibility that is presupposed by the requirements of rationality that govern our attitudes. It has five main goals. First, it (...) reinterprets the problem of responsibility for attitudes as a problem about the normativity of rationality. Second, it connects substantive and structural rationality by drawing on debates about responsibility. Third, it supports recent accounts of the normativity of rationality by explicitly defending the view that epistemic reasons and other ‘right-kind’ reasons are genuine normative reasons. Fourth, it breaks the stalemate between rationalist and voluntarist accounts of mental responsibility by proposing a hybrid view. Finally, it argues that irrationality can warrant moral blame, thus revealing an unnoticed normative force of rational requirements. Length of manuscript: 85,000 words. (shrink)

Typically, philosophers analysing well-being’s nature maintain three claims. First, that well-being has essential properties. Second, that the concept of well-being circumscribes those properties. Third, that well-being theories should capture them exhaustively and exclusively. This predominant position is called well-being monism. In opposition, contextualists argue that no overarching concept of well-being referring to a universally applicable well-being standard exists. Such a standard would describe what is good, bad, and neutral, for us without qualification. Instead, well-being research is putatively about several central (...) phenomena. If several phenomena are central, a proliferation of concurrently acceptable well-being theories and operationalisations is expected. However, contextualists are challenged to explain how those analysing well-being are not systematically talking past each other. In this paper, I address that challenge. The upshot is that contextualist well-being theories can be justifiably context-sensitive and applied to tailor-made policy-making efforts. I illustrate the benefits by connecting contextualism to the capability approach. (shrink)

In this paper I argue that many scholars involved in the contemporary free will debates have underappreciated the philosophical appeal of agent causation because the resources of contemporary emergentism have not been adequately introduced into the discussion. Whereas I agree that agent causation’s main problem has to do with its intelligibility, particularly with respect to the issue of how substances can be causally relevant, I argue that the notion of substance causation can be clearly articulated from an emergentist framework. According (...) to my proposal, a free agent is _a causally powerful substance that emerges in an anomic way from her constitutive mental events_, downwardly constraining, selecting and, in this way, having control on them. As we shall see, this particular concept of agent causation not only makes sense of the deep insight behind agent libertarianism, but it also provides us with the resources to solve some of the main objections that have been raised against it. It is true that here I cannot develop a complete defense of the evidential credentials of emergentism. Still, even if the considerations that follow do not serve to convince detractors of agent causal libertarian accounts of free will, they do suggest that libertarian agent causation is more promising than is typically acknowledged. (shrink)

Eva Schmidt argues that facts about incoherent beliefs can be non-evidential epistemic reasons to suspend judgment. In this commentary, I argue that incoherence-based reasons to suspend are epistemically superfluous: if the subjects in Schmidt’s cases ought to suspend judgment, then they should do so merely on the basis of their evidential reasons. This suggests a more general strategy to reduce the apparent normativity of coherence to the normativity of evidence. I conclude with some remarks on the independent interest that reasons-first (...) epistemology might have within an evidentialist framework. (shrink)

Saying that x is ineffable seems to be paradoxical – either I cannot say anything about x, not even that it is ineffable – or I can say that it is ineffable, but then I can say something and it is not ineffable. In this article, I discuss Alston’s version of the paradox and a solution proposed by Hick which employs the concept of formal and substantial predicates. I reject Hick’s proposal and develop a different account based on some passages (...) from Pseudo-Dionysius’ Mystica Theologia. ‘God is ineffable’ is a metalinguistic statement concerning propositions about God: not all propositions about God are expressible in a human language. (shrink)

Higher-Order Thought (HOT) theories of consciousness maintain that the kind of awareness necessary for phenomenal consciousness depends on the cognitive accessibility that underlies reporting. -/- There is empirical evidence strongly suggesting that the cognitive accessibility that underlies the ability to report visual experiences depends on the activity of the dorsolateral prefrontal cortex (dlPFC). This area, however, is highly deactivated during the conscious experiences we have during sleep: dreams. HOT theories are jeopardized, as I will argue. I will briefly present HOT (...) theories in the first section. Section 2 offers empirical evidence to the effect that the cognitive accessibility that underlies the ability to report depends on the dorsolateral prefrontal cortex: dlPFC is the neural correlate of HOTs. Section 3 shows the evidence we have of the deactivation of this brain area during dreams and, in section 4, I present my argument. Finally, I consider and rejoin two possible replies that my opponent can offer: the possibility of an alternative neural correlate of HOTs during dreams and the denial that we have phenomenally conscious experiences during sleep. (shrink)

This article seeks to explore the temporal experience of decolonization/decoloniality through Furio Jesi's phenomenology of revolt, using the Puerto Rico summer protests of 2019 as a case study, to suggest that decolonization inhibits the functionality of the mythological machine because in the context of coloniality, revolt is the product of a biological exigency. In addition, I argue that decolonization should not be understood as an inevitable end point, or end goal, known a priori, but rather it is an anti-teleological process (...) and subjectivity that at once fuses the time of revolt and revolution; an impossible task in Jesi's framework. (shrink)

In this paper, I analyze the concept of ineffability: what does it mean to say that something cannot be said? I begin by distinguishing ineffability from paradox: if something cannot be said truly or without contradiction, this is not an instance of ineffability. Next, I distinguish two different meanings of ‘saying something’ which result from a fundamental ambiguity in the term ‘language’, viz. language as a system of symbols and language as a medium of communication. Accordingly, ‘ineffability’ is ambiguous, too, (...) and we should make a distinction between weak and strong ineffability. Weak ineffability is rooted in the deficiencies of a particular language while strong ineffability stems from the structure of a particular cognitive system and its capacities for conceptual mental representation. Mental contents are only sayable if we are able to conceptualize them and then create signs to represent them in communication. (shrink)

I argue that the problem of responsibility for attitudes is best understood as a puzzle about how we are responsible for responding to our object-given reasons for attitudes – i.e., how we are responsible for being (ir)rational. The problem can be solved, I propose, by understanding the normative force of reasons for attitudes in terms of blameworthiness. I present a puzzle about the existence of epistemic and mental blame which poses a challenge for the very idea of reasons for attitudes. (...) We are left with three options: denying that there are any reasons for attitudes, opting for pragmatism about reasons for attitudes, or arguing that the challenge rests on a misunderstanding of the normative force of reasons for attitudes. I finally suggest a version of the last strategy. We can understand the normative force of reasons for attitudes, and thereby solve the problem of mental responsibility, by acknowledging that the way we blame each other for failing to respond correctly to our reasons for attitudes is different from the way we blame each other when one failed to respond correctly to reasons for action. (shrink)

Does self-control require willpower? The question cuts to the heart of a debate about whether self-control is identical with some psychological process internal to the agents or not. Noticeably absent from these debates is systematic evidence about the folk-psychological category of self-control. Here, we present the results of two behavioral studies (N = 296) that indicate the structure of everyday use of the concept. In Study 1, participants rated the degree to which different strategies to respond to motivational conflict exemplify (...) self-control. Participants distinguished between intra-psychic and externally-scaffolded strategies and judged that the former exemplified self-control more than the latter. In Study 2, participants provided various solutions to manage motivational conflict and rated their proposals on effectiveness. Participants produced substantially more intra-psychic strategies, rated them as more effective, and advised them at a higher rate than externally-scaffolded strategies. Taken together, these results suggest that while people recognize a plurality of strategies as genuine instances of self-control, purely internal exercises of self-control are considered more prototypical than their externally-scaffolded counterparts. This implies a hierarchical structure for the folk psychological category of self-control. The concept encompasses a variety of regulatory strategies and organizes these strategies along a hierarchical continuum, with purely intra-psychic strategies at the center and scaffolded strategies in the periphery. (shrink)

Why does social injustice exist? What role, if any, do implicit biases play in the perpetuation of social inequalities? Individualistic approaches to these questions explain social injustice as the result of individuals’ preferences, beliefs, and choices. For example, they explain racial injustice as the result of individuals acting on racial stereotypes and prejudices. In contrast, structural approaches explain social injustice in terms of beyond-the-individual features, including laws, institutions, city layouts, and social norms. Often these two approaches are seen as competitors. (...) Framing them as competitors suggests that only one approach can win and that the loser offers worse explanations of injustice. In this essay, we explore each approach and compare them. Using implicit bias as an example, we argue that the relationship between individualistic and structural approaches is more complicated than it may first seem. Moreover, we contend that each approach has its place in analyses of injustice and raise the possibility that they can work together—synergistically—to produce deeper explanations of social injustice. If so, the approaches may be complementary, rather than competing. (shrink)

Broome takes the debate on rationality to be concerned with the ordinary use of 'rational'. I argue that this is at best misleading. For the object of current theories of rationality is determined by a specific use of 'rational' that is intimately connected to blame and praise. I call the property it refers to 'rationalityRESP'. This focus on rationalityRESP, I argue, has two significant implications for Broome's critique of theories of rationality as reasons-responsiveness. First, rationalityRESP is plausibly conceived of as (...) a kind of reasons-responsiveness. Secondly, Broome's dispute with internalists about normativity as well as his dispute with externalists about rationality both hinge on questions regarding the concept of responsibility. I conclude that philosophers should integrate discussions about responsibility in their debates about rationality. (shrink)

This book addresses key conceptual issues relating to the modern scientific and engineering use of computer simulations. It analyses a broad set of questions, from the nature of computer simulations to their epistemological power, including the many scientific, social and ethics implications of using computer simulations. The book is written in an easily accessible narrative, one that weaves together philosophical questions and scientific technicalities. It will thus appeal equally to all academic scientists, engineers, and researchers in industry interested in questions (...) related to the general practice of computer simulations. (shrink)

Wenn wir Peter Singers Konklusion in „Famine, Affluence, and Morality“ (1972) akzeptieren, dann handeln wir im Alltag sehr viel häufiger falsch, als es uns lieb ist. Anstatt über die Natur von Altruismus zu philosophieren, könnten wir auch möglichst effektiv Hungerleidenden helfen. Ist es daher etwa moralisch verwerflich – weil egoistisch – zu philosophieren? In diesem Beitrag beleuchte ich die Gründe, die wir haben, Philosophie in den Mittelpunkt unseres Lebens zu stellen. Ich argumentiere, dass Philosophieren – genauso wie die Beschäftigung mit (...) Kunst und Wissenschaft – nur dann gerechtfertigt sein kann, wenn es praktische Gründe jenseits von Gründen des persönlichen Nutzens und der Moral gibt. Dabei schliesse ich an Susan Wolfs Idee an, dass diese Tätigkeiten ein Leben mit Sinn erfüllen können. Es bleibt jedoch offen, ob in einer Welt voller Ungerechtigkeit die moralischen Gründe gegen das Philosophieren (und für andere Handlungsoptionen) nicht dennoch überwiegen. (shrink)

It has been argued that rationality consists in responding correctly to reasons. Recent defenses of the normativity of rationality assume that this implies that we always ought to be rational. However, this follows only if the reasons rationality requires us to correctly respond to are normative reasons. Recent meta-epistemological contributions have questioned whether epistemic reasons are normative. If they were right, then epistemic rationality wouldn’t provide us with normative reasons independently of wrong-kind reasons to be epistemically rational. This paper spells (...) out this neglected challenge for the normativity of epistemic rationality by connecting the two bodies of literature. Moreover, it generalizes this challenge to the rationality of desire, intention, and emotion. The upshot is that we can only answer the normative question about rationality if we debate about blame and accountability for holding different kinds of irrational attitudes, as well as about the sources of mental normativity. (shrink)

This text intends on putting what may be called a philosophy of marronage1 in conversation with Indigenous thought, particularly by engaging with the thought of Cherokee Nation philosopher Brian Burkhart from his essay “Locality is a Metaphysical Fact.”2 While the topic is treated in detail in Burkhart’s Indigenizing Philosophy through the Land (2019), my engagement with that specific text will be reserved for a separate project. What is of interest to me here is Burkhart’s elaboration of the concept of locality, (...) which refers to an “ontological kinship with the land” that serves as a bulwark against the sedimentation of the coloniality of being in the ontology of the Indigenous subject. I would like to add some nuance to it from the positionality of a subject whose ontological kinship with the land was severed through the kidnapping and enslavement of the ancestors from the African continent. In the process, my intent is to offer an alternate reading of Frantz Fanon (1925–1961) which may allow Fanonian thought to be reconciled with North Native American Indigenous thought, which has typically rejected Fanon’s rejection of a return to ancestral ways. This alternate reading of Fanon shows that a reconnection with ancestral ways, and reconstruction of locality, constitutes only part of the liberation project for Afro-diasporic subjects. (shrink)

In this essay we discuss recent attempts to analyse the notion of representation, as it is employed in cognitive science, in purely informational terms. In particular, we argue that recent informational theories cannot accommodate the existence of metarepresentations. Since metarepresentations play a central role in the explanation of many cognitive abilities, this is a serious shortcoming of these proposals.

From our everyday commuting to the gold medalist’s world-class performance, skillful actions are characterized by fine-grained, online agentive control. What is the proper explanation of such control? There are two traditional candidates: intellectualism explains skillful agentive control by reference to the agent’s propositional mental states; anti-intellectualism holds that propositional mental states or reflective processes are unnecessary since skillful action is fully accounted for by automatic coping processes. I examine the evidence for three psychological phenomena recently held to support anti-intellectualism and (...) argue that it supports neither traditional candidate, but an intermediate attention-control account, according to which the top-down, intention-directed control of attention is a necessary component of skillful action. Only this account recognizes both the role of automatic control in skilled action and the need for higher-order cognition to thread automatic processes together into a unified, skillful performance. This applies to bodily skillful action in general, from the world-class performance of experts to mundane, habitual action. The attention-control account stresses that, for intentions to play their role as top-down modulators of attention, agents must sustain the intention’s activation; hence, the need for reflecting throughout performance. (shrink)

Berkeley desarrolla su teoría de la visión en la obra de juventud Ensayo para una nueva teoría de la visión, que por lo general ha sido leída atendiendo sólo a sus aspectos científicos o perceptuales. En este artículo propongo una lectura distinta, que busca mostrar que el Ensayo no sólo atiende aspectos científicos sino, por el contrario, anticipa el inmaterialismo de obras posteriores. Esto lo hace porque Dios cumple un importante papel en él, lo cual se debe, entre otras cosas, (...) a que la teoría de la visión es desarrollada en función de Dios, pues de Él depende tanto la vista y los objetos visibles como el argumento del lenguaje visual. (shrink)

I present and discuss recent work in analytic philosophy of religion on apophaticism and divine ineffability. I focus on three questions: how can we call God ineffable without contradicting ourselves? How can we refer to an ineffable God? What is the point of talking about an ineffable God?

People who experience love often experience break-ups as well. However, philosophers of love have paid little attention to the phenomenon. Here, I address that gap by looking at the grieving process which follows unchosen relationship terminations. I ask which one is the loss that, if it were to be recovered, would stop grief or make it unwarranted. Is it the beloved, the reciprocation of love, the relationship, or all of it? By answering this question I not only provide with an (...) insight on the nature of break-ups, but also make a specific claim about the nature of love. I argue that the object that is universally lost in all break-ups is a person with certain intrinsic qualities, who is in a relationship characterised by certain shared activities and recognized as romantic. That means that, at least in romantic terminations, the beloved and the relationship are not independent objects of grief. So, plausibly, they may not independent objects of value in love. Hence, those who state otherwise should face up to this objection coming from the study of break-ups. (shrink)

Many philosophers hold that if an agent acts intentionally, she must know what she is doing. Although the scholarly consensus for many years was to reject the thesis in light of presumed counterexamples by Donald Davidson, several scholars have recently argued that attention to aspectual distinctions and the practical nature of this knowledge shows that these counterexamples fail. In this paper I defend a new objection against the thesis, one modelled after Timothy Williamson’s anti-luminosity argument. Since this argument relies on (...) general principles about the nature of knowledge rather than on intuitions about fringe cases, the recent responses that have been given to defuse the force of Davidson’s objection are silent against it. Moreover, the argument suggests that even weaker theses connecting practical entities with knowledge are also false. Recent defenders of the thesis that there is a necessary connection between knowledge and intentional action are motivated by the insight that this connection is non-accidental. I close with a positive proposal to account for the non-accidentality of this link without appeal to necessary connections by drawing an extended analogy between practical and perceptual knowledge. (shrink)

Higher-order thought theories of consciousness attempt to explain what it takes for a mental state to be conscious, rather than unconscious, by means of a HOT that represents oneself as being in the state in question. Rosenthal Consciousness and the self: new essays, Cambridge University Press, Cambridge, 2011) stresses that the way we are aware of our own conscious states requires essentially indexical self-reference. The challenge for defenders of HOT theories is to show that there is a way to explain (...) the required reference-fixing mechanisms that is compatible with the theory. According to Rosenthal, the reference to oneself as such is grounded in the disposition to identify the individual the HOT refers to as the individual who has that HOT. I argue that this leads to a vicious infinite regress on the more than plausible assumption that our cognitive capacities are limited. This leaves such theories without a foundation, since self-reference is thought essential to consciousness. (shrink)

Researchers often claim that self-control is a skill. It is also often stated that self-control exertions are intentional actions. However, no account has yet been proposed of the skillful agency that makes self-control exertion possible, so our understanding of self-control remains incomplete. Here I propose the skill model of self-control, which accounts for skillful agency by tackling the guidance problem: how can agents transform their abstract and coarse-grained intentions into the highly context-sensitive, fine-grained control processes required to select, revise and (...) correct strategies during self-control exertion? The skill model borrows conceptual tools from ‘hierarchical models’ recently developed in the context of motor skills, and asserts that self-control crucially involves the ability to manage the implementation and monitoring of regulatory strategies as the self-control exercise unfolds. Skilled agents are able do this by means of flexible practical reasoning: a fast, context-sensitive type of deliberation that incorporates non-propositional representations into the formation and revision of the mixed-format intentions that structure self-control exertion. The literatures on implementation intentions and motivation framing offer corroborating evidence for the theory. As a surprising result, the skill of self-control that allows agents to overcome the contrary motivations they experience is self-effacing: instead of continuously honing this skill, expert agents replace it with a different one, which minimizes or prevents contrary motivations from arising in the first place. Thus, the more expert you are at self-control, the less likely you are to use it. (shrink)

In most domains of human life, we are willing to accept that there are experts with greater knowledge and competencies that distinguish them from non-experts or laypeople. Despite this fact, the very recognition of expertise curiously becomes more controversial in the case of “moral experts”. Do moral experts exist? And, if they indeed do, are there ethical reasons for us to follow their advice? Likewise, can emerging technological developments broaden our very concept of moral expertise? In this article, we begin (...) by arguing that the objections that have tried to deny the existence (and convenience) of moral expertise are unsatisfactory. After that, we show that people have ethical reasons to ask for a piece of moral advice in daily life situations. Then, we argue that some Artificial Intelligence (AI) systems can play an increasing role in human morality by becoming moral experts. Some AI-based moral assistants can qualify as artificial moral experts and we would have good ethical reasons to use them. (shrink)